sábado, 17 de novembro de 2012

A sabedoria de uma mulher em Deus...

 
A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA 
No livro de Provérbios de Salomão, capítulo 14 versículo 1, a palavra do Senhor diz: Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba com as suas próprias mãos. 
 
Mas em que condições o Senhor reconhece a sabedoria da mulher? Porventura o Senhor está referindo-se a mulher culta de desenvolvimento intelectual que possua formação didática? Certamente não.  
 
No livro dos Salmos a palavra afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e com os humildes está à sabedoria.
 
A palavra faz alusão à mulher dotada de humildade espiritual na presença do Altíssimo, como Sara mulher estéril, sendo da idade de noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas cheia de fé e temor a Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em sua velhice, colocando-a como mãe das multidões das nações pelo concerto que o Senhor havia feito com o seu marido, o nosso pai na fé, o patriarca Abraão, sendo esse da idade de cem anos. 
 
Exemplo também a sabedoria de Rute, que após ter ficado viúva e vendo sua sogra órfã, apegou-se a ela, recusando em voltar para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera optando em acompanhar e amparar a sua sogra em sua aflição, acompanhando-a um povo que dantes não conhecia, e foi galardoada pelo Senhor pelo seu feito, e pela sua sabedoria. 
 
Não poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana, quando atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo:
 
Senhor dos Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passarás navalha. 
 
E aconteceu que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, a sua humildade, a sua sabedoria em buscar no Senhor, as suas precisões e alívio das suas angústias e tribulações. 
 
Precisamos enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez traspassaram a si mesma com muitas dores. Foi o Caso da mulher de Ló, quando o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre as cidades de Sodoma, e Gomorra e as cidades circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal. 
 
Acontecimento semelhante ocorreu com a mulher de Jó, a qual não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele dizendo a Jó: “Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra”. Jó Porem repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo Senhor foi agraciado. 
 
Necessário é referenciar também o delírio de Safira, mulher de Ananias, a qual, em cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira ao Espírito Santo de Deus, e morreram, porque os mentirosos não herdarão o Reino de Deus. 
 
ALGUMAS DAS VIRTUDES DA MULHER SÁBIA 
 
Em Provérbio no Cap. 31,10 - 31: 
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho.  
 
Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. 
 
É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
 
Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura. 
 
Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.
 
Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.  
 
Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça. 
 
Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas. 
 
Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras. 
 
OS DEVERES DAS MULHERES CRISTÃS 
 
A primeira carta de Paulo a Timóteo 2.9 e 10 diz:Que as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (mas como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
 
Confirmado na Carta universal de I Pedro 3.3: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes. 
 
E na carta a Tito 2.3 - 5, a palavra exorta:As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos; a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. 
 
Romanos 6.12, 13 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; Nem tão pouco apresenteis os membros do seu corpo ao pecado,como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. 
 
Portando, o Senhor exorta a mulher sobre o seu dever e procedimento, e alerta que a sua beleza seja no seu modo de agir, na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo, liberta e desprovida de toda vaidade. 
 
Que não se apegue à vaidade, e aos costumes mundanos, que não se envolva em contenda, e não ande na loucura das paixões infames. 
 
A VAIDADE QUE PODE SER MORTAL 
 
Freqüentemente os órgãos de imprensa noticiam morte de mulheres após receberem aplicação de alguns produtos usados no tratamento de cabelo ou de pele, por intoxicação pela ação dos produtos químicos no organismo humano. 
 
Conhecemos também uma jovem, empreendedora, executiva de classe média, tendo sido submetida a uma cirurgia de estética para correção dos seios, alguns dias após, foi sucumbida fatalmente pela ação fulminante de uma bactéria letal, adquirida durante o processo de cirurgia. 
 
Constantemente os veículos de comunicação divulgam óbito de mulheres durante o processo de emagrecimento pela anorexia, outras pela ingestão de medicamentos incompatíveis, e uma infinidade de complicações em cirurgias simples de estética, que a mulher acaba perdendo a vida precocemente pela sua vaidade. 
 
Você mulher, para ser bela na presença de Deus, não precisa acrescentar e nem deduzir nada no seu corpo. É impossível você dimensionar o seu valor, o amor que o Senhor Deus tem por você. Ele só olha para o seu interior, para a singeleza do seu coração, o que você fizer para ornamentar o seu exterior não tem valor algum para Deus, aliás, Ele abomina toda vaidade. 
 
A palavra do Senhor assegura com clareza que a beleza da mulher não está na moldagem dos seus cabelos pela habilidade do artífice, no fino trato da sua pele ou na extravagância das suas vestes, porque você já tem a luz de Cristo que alumia o seu rosto e faz a diferença entre você e as que não temem a Deus. 
 
Mas quando você se dá ao uso de pinturas, maquiagens, jóias para melhorar o seu visual, para apresentar-se bem esteticamente, esses acessórios produzem um efeito contrário, ofuscam a luz que há em você, porque são coisas inúteis e vãs que desagradam ao Senhor, porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo, e esse templo tem que ser íntegro, puro, santificado. Deus não olha para a sua beleza exterior. 
 
No livro de Eclesiastes a palavra do Senhor diz que toda vaidade é aflição de espírito, mas a mulher que tem compromisso com os mandamentos de Cristo tem paz no coração, e precisa ter consciência disso, precisa saber que a sua beleza não está na aparência física, mas no desprovimento de toda vaidade que muitas de vós estão sujeitas. 
 
A sua beleza está na sabedoria de servir a Deus com toda humildade, santidade e na obediência dos mandamentos do Senhor. 
 
Precisa se conscientizar da sua fundamental importância no seio familiar, e ter a confiança que pela sua sabedoria, vai trazer um relacionamento harmonioso de paz para dentro da sua casa. 
 
I Pedro 3.1: Vós mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, Romanos 8.20: A criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou.
 
A RECOMPENSA PARA O HOMEM QUE TEME AO SENHOR
 
Salmos 128.3, 4:A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
 
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!
 
 
Fonte: cristoeaverdade.net
 


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aniversário de um Santo Homem...

Pai Urbano Medeiros - Parabéns!

No dia em que o senhor nasceu os anjos tristes por sua partida entoaram hinos harmoniosos e angelicais, era uma despedida entre irmãos.

Anjos de asas transparentes, anjos sorridentes, que juntos brincavam no céu. 

A separação doía, não queriam ficar longe do senhor, anjo travesso e feliz, foi então que tiveram uma ideia  em cada ano de vida terrestre, um desceria e ficaria ao seu lado, assim a cada ano um deles lhe faria companhia, aproveitando para matar a saudade.

ideia foi aceita e festejada por todos, depois daquele dia o senhor nunca ficou só. 

A cada novo aniversário, um anjo desce e fica ao seu lado. Sua proteção sempre foi muito grande, porque nada é mais forte que a pureza dos anjos. 

Hoje é o seu aniversário, dia da troca da guarda e eu gostaria muito de ser um deles para ficar com o senhor, espalhando luz e amor a seu redor, como não posso envio-lhe a minha prece para que o seu anjo da guarda seja tão iluminado quanto o senhor.

PARABÉNS! QUE DEUS LHE ACOMPANHE HOJE E SEMPRE.

São os votos de sua família de Mossoró.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Entendamos o que seja Ecumenismo

SS. Patriarca Ignatius Zakka I Iwas e SS. Papa Bento XVI

Quando eu era criança, sabia que existiam cristãos de outras Igrejas, mas não os via de perto. Era mais fácil, por exemplo, ter um vizinho espírita (ou um católico que frequentava um centro espírita) do que ter ao lado um colega batista, presbiteriano, ortodoxo ou algo parecido. Hoje eles estão mais presentes. Entramos no táxi e pode ser que o motorista esteja ouvindo um programa evangélico, vamos a uma loja e é possível que, no modo de falar de uma das vendedoras, percebamos sua filiação evangélica. A televisão está cheia de pregadores de Igrejas novas. Nesse cenário, é muito provável que, nas famílias de nossos catequizandos, haja parentes com outras identidades cristãs. 

Diante disso, o que vamos fazer? Alguns acham que precisam preparar os catequizandos para enfrentar esses “opositores”. Não é isso, porém, que nos pedem o bom senso e a própria doutrina da Igreja. Temos, sim, que preparar os catequizandos para compreender, saber explicar e viver com amor as características de sua identidade católica. Se eles convivem com pessoas de outra Igreja (e será difícil que isso não aconteça) devem estar firmes no seu jeito católico de viver a fé, para poder explicar com tranqüilidade, sem medo e sem postura defensiva, por que têm determinadas atitudes, modos de celebrar, e em que consiste a Tradição da sua Igreja. Mas isso não pode ser feito como preparação para a guerra, precisa ser trabalhado em clima de diálogo, com o devido respeito pelas convicções alheias. Boa orientação pode nos vir das palavras de Pedro: “...estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir. Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência...” (1 Pe 3, 15-16) Isso inclui saber ouvir e reconhecer o amor que o outro irmão cristão dedica a Jesus, perceber como ele sinceramente quer viver como discípulo do nosso mesmo Mestre. Também precisamos cuidar das palavras que usamos para falar dos outros cristãos, de modo a explicar as diferenças sem esquecer as semelhanças e sem desmerecer a boa intenção com que cada um busca seguir o que aprendeu na sua comunidade religiosa.

Alguém poderá dizer: mas isso não representa um risco de assimilação do nosso catequizando pelo outro grupo? Creio que a preparação para a guerra traz um risco ainda maior. Alguém que ouve falar mal do outro e descobre que ele não é tão mau quanto lhe disseram está muito mais vulnerável do que o que se prepara para o diálogo. Além disso, uma demonstração de boa vontade também gera um sentimento menos belicoso no outro. É difícil brigar e ofender quando o outro nos trata bem. Além disso, esse tipo de diálogo é exatamente o que a nossa Igreja nos pede; estaríamos sendo menos católicos se fizéssemos algo diferente. Também precisamos pensar no bem que isso pode fazer às famílias em questão, que precisam cultivar afeto, respeito mútuo e merecem a paz de saber que aquele seu ente querido também está servindo a Jesus.

Temos e somos uma Família Ortodoxa. Penso que está na hora de começarmos a pensar em encontros pastorais de famílias que têm membros com outras denominações cristãs e casais de casamento misto. Convivo há muitos anos com pessoas assim e posso testemunhar que isso tem sido fonte de muita alegria, amizade e fortalecimento na fé. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Maria Madalena: de pecadora a discípula

 
Ela teve a coragem de se aproximar de Cristo e assim experimentou todo o amor e a misericórdia de Deus!
"Eu vi o Senhor!" Essa foi a grande proclamação de Maria Madalena. E é maravilhoso ver quem ela é, sabendo quem ela era. O próprio nome com o qual era chamada "Maria de Magdála" ou "Madalena" significa "fortaleza". Houve um momento em que ela já estava enojada da vida que vivia. Ela, que ganhava muito dinheiro, tinha tudo que desejava, seus desejos eram satisfeitos, mas em seu coração havia um vazio.

Ela, que controlava os oficiais e era muito conhecida, praticamente tinha tudo em suas mãos. Mas o coração dela não tinha paz, pois lhe faltava algo muito importante. Quando ouviu falar de Jesus o coração dela começou a estremecer. "O que esse Homem está dizendo? Será que é disso que eu preciso?" Deve ter pensado. E Madalena começou, de longe, às escondidas, a buscar saber mais sobre o senhor. E pouco a pouco foi se aproximando de Jesus. E se perguntou: "Será que não é de um Deus assim de que estou precisando?"

Irmãos, estamos não simplesmente recordando algo do passado, mas o Evangelho de hoje se torna real em nosso meio. E suscita em nós essa mesma busca e desejo: "Eu quero vida nova!" É pela Palavra do Senhor que você vai deixar essa vida velha e vir para a vida nova. Avance cada vez mais alto!

Até que um dia ela não agüentou mais e se aproximou de Cristo para ouvi-Lo de perto e, teve a coragem de se aproximar d'Ele e assim experimentou todo o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não a reprovou, por isso ela sentiu misericórdia divina e viu a possibilidade de ser diferente. Deixou tudo para trás porque viu que Ele era o Messias, anunciado pelos profetas desde Moisés.

Você também tem essa chance. O seu coração sempre buscou isso, mesmo na vida errada que andava vivendo, desde as coisas do sexo, da mentira, falsidade, orgulho, até as da vaidade, etc... Você tem agora a oportunidade de deixar tudo isso e buscar a vida nova. Hoje o Senhor está lhe dando a graça de romper com a medriocridade.

Reze: "Jesus, eu Te reconheço com meu único Senhor, hoje, Te aceito como meu Senhor e Salvador. Só Jesus Cristo é o meu Senhor e a ninguém mais servirei e seguirei. Só Tu és meu amado Senhor. E Te entrego toda a minha vida, entrego tudo o que eu tenho, a minha vida inteira está em Tua mão". Eu também quero dizer "Eu vi o Senhor", vê-Lo face a face; um dia, eu direi: "Eu vi o Senhor!"

Depois que Maria Madalena teve seu encontro com Jesus ela mudou de vida totalmente. Ela inaugurou uma coisa que naquela época não existia. Tantas histórias absurdas foram faladas sobre ela, e sabe por quê? Ela está ocupando lá no céu um lugar de privilégio, por isso o inimigo tem pavor dela. E também ela abriu um caminho para vocês mulheres, ela rompeu uma barreira, porque naquele tempo discípulos eram só homens, os mestres só tinham discípulos homens e Maria Madalena rompeu com tudo isso. Ela abriu um caminho, mesmo no tempo de Jesus a mulher não tinha nenhum valor e nem discípula poderia ser. Ela O serviu junto com as outras mulheres.

Erramos em tantas coisas, mas Jesus rompe com a vida velha, basta que você também queira romper com ela. "Eis que tudo se faz novo, passou o que era velho" nos diz o Senhor.

Ninguém a chamava com tanta ternura, só Jesus, e na hora em que Ele a chamou ela O reconheceu e respondeu "Rabôni", que quer dizer "Mestre" em hebraico (cf. João 20.16). E Ele a enviou para ser a grande anunciadora da ressurreição d'Ele. Em primeiro lugar, Jesus ressuscitou você e lhe deu uma vida nova. Agora é o dia da salvação, para você é o dia favoravél! Decida-se! E a decisão é só sua, ninguém pode decidir por você. Escreva no seu caderno, na sua Bíblia: "Hoje eu me decido por Jesus".
Louvado seja o Senhor!

FONTE: CANÇÃO NOVA.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O PRIMEIRO PASSO É NOSSO, O RESTO É COM DEUS!


Posso garantir que muitas pessoas que passam por aqui tem alguma coisa em sua vida que as impedem de chegar a Deus: algum hábito pecaminoso difícil de se deixar, algum ressentimento guardado do qual jamais se livrou, alguma ferida ainda aberta em sua alma ou sentimentos malignos que não sabem controlar. Todas sabem que é preciso se livrar de tais coisas e nem sempre é por falta de tentativa. Talvez o caminho que estão buscando para se resolver isto não seja o certo ou então ainda não tem a real consciência de quais sejam seus erros. Conheço algumas pessoas que têm uma vida religiosa “exemplar”, mas não conseguem enxergar seus próprios defeitos, só os dos outros. É importante reconhecermos nossos defeitos e nos livrarmos deles agora, se queremos uma vida com Deus. Como? “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” Tiago 4:10

A todas estas pessoas, tenho boas notícias! A Palavra de Deus é bem clara quando nos diz que é possível se chegar a Deus somente através de Cristo Jesus, que está vivo, exatamente aí onde você está e pronto pra te ouvir, perdoar, libertar, curar e fortalecer. Esta é a primeira regra e nem adianta tentar de outra forma, porque não vai dar certo mesmo! (João 14:6 diz assim: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”).

Bem, depois de termos entendido que somente através de Jesus é que podemos chegar à presença de Deus, a próxima coisa a fazer, é tomar a iniciativa mais importante de nossas vidas, que é a renúncia a tudo aquilo que tem impedido de alcançar uma convivência mais direta e íntima com o Senhor, sem o “fantasma” da acusação o tempo todo em nossa mente. Quem é que pode ter uma intimidade com Deus, se sua consciência o acusa de alguma coisa, por menor que seja? Assim diz a Bíblia: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós” – Tiago 4:8

Pode ser que o que tem lhe impedido de alcançar o coração de Deus seja algo que acha ser humanamente impossível de se resolver, porém quando Deus vê diante dele alguém que já fez tudo direitinho, reconheceu seus defeitos, se humilhou, confessou, abandonou o pecado ou perdoou a todos, então O Pai não resiste...Como eu lhes disse, meus amados, O RESTO É COM ELE!
 

Quando tudo for PEDRA, atire a primeira FLOR!


Deus realmente fala comigo por onde quer que eu ande e de todas as formas possíveis. Não é necessário que a sua voz seja com som audível, para que eu a ouça. Aprendi a ouvir Deus falar em todas as situações que vivo no meu dia-a-dia, no meu trabalho, na rua, em casa, dentro do carro, na Igreja, nos meus sonhos... é assim que Ele se comunica comigo. Por várias vezes me peguei chorando na rua ou em casa mesmo, ao receber do Senhor sua mensagem para o meu coração, diante de alguma cena que, para alguns, pode não ter significado nenhum. Isto se chama “sintonia e intimidade” e me sinto uma pessoa abençoada por isto.

Ao ler a frase de um poema “Quando tudo for pedra, atire a primeira flor”, eu percebi de imediato que o Senhor me ensinava, mais uma vez, como agir diante daqueles que nos ferem com seus julgamentos e acusações injustos, com suas palavras cruéis que vão direto ao coração como uma espada afiada. É difícil, eu seu, mas não há um jeito melhor de se sair bem dessa situação do que oferecer uma flor àquele a quem nos feriu. O gesto nos torna superior ao outro. A flor quer dizer o perdão, uma palavra branda, serena, um sorriso, um abraço, uma oração, um gesto de carinho ou até mesmo uma linda flor... fico imaginando se cada um de nós tivéssemos nas mãos uma flor para dar aos nossos acusadores, sempre que nos atirarem pedras.
Me lembro das inúmeras vezes em que já fui julgada (sem dó), por algum ato impensado, por algum comportamento, pelo meu modo de vestir e pentear, pelo meu modo de ser, pelo meu trabalho na Igreja ou fora dela, pelas decisões que tomo, pelo jeito que cuido da minha família, pelo jeito que oro, canto, falo, brinco, etc, etc... Como esposa de um padre, sou o tempo todo observada, avaliada e julgada, quase sempre por pessoas sem a menor noção do que é justiça, amor e misericórdia, mas ao longo do tempo, fui aprendendo a amar, entender e perdoar a todas elas, porque sei que não experimentaram ainda a verdadeira presença de Deus em suas vidas e também que um gesto meu pode mudar tudo.
Assim diz o Senhor:
“Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5.8).

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 12.14-15).
 
 

Escreva uma carta para Deus!


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deus escreveu uma longa carta e a enviou a cada um de nós, seres humanos: a bíblia.

Nela o Senhor colocou exatamente tudo o que achou necessário dizer a mim e a você, de forma bastante explicada, muitas vezes até repetitiva, pra que não deixasse dúvidas acerca de nada. Deus abriu para nós o seu coração, usou linguagem direta ou figurativa, usou metáforaspara exemplificar o que realmente queria dizer sobre algumas questões importantes, para que, assim, todos nós entendêssemos melhor e mais facilmente o que queria nos dizer.

Pois bem, amadas, assim como Ele mesmo fez, que tal nós também escrevermos uma carta ao Senhor? Poderíamos falar sobre tudo o que se passa dentro de nós, nossos medos, desejos, sentimentos ruins, traumas, complexos, ódios, rancores, mágoas, frustrações... Poderíamos escrever uma longa carta e colocar para fora tudo o que está há anos guardado dentro de nossa mente e, conseqüentemente, em nosso coração. Falar das feridas que não cicatrizam e que nos impedem de vergraça na vida. É quase certo que a gente chore ao escrever, mas não tem problema. As lágrimas que molharão o papel são tão ou mais importantes que as palavras escritas alí.
 
"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós". I Pedro 5:7

Na mesma carta, seria interessante dizer ao Pai algo de bom, coisas que precisamos agradecer a Ele, reconhecer sua superioridade sobre tudo, palavras de carinho e gratidão sobre coisas específicas que já nos fez e falar-lhe o quanto estamos felizes por isto. Certamente que o alegraríamos com o nosso reconhecimento! Quem é que não gosta de saber que está agradando naquilo que faz aos outros e ainda é agradecido por isto, não é mesmo? A ingratidão é o que há e pior para darmos a alguém que nos fez algo de bom, por menor que seja o favor. Fere profundamente. Sejamos diretas, porque Deus prefere assim. Temos que escrever sem rodeios e sem mentiras, porque o Pai é a pessoa mais íntima, amorosa e compreensiva que você tem por perto e está atenta a tudo. Não tente enganá-lo, porque isto não será possível.
 
Ao final, podemos dizer o que esperamos para o futuro, pedir-lhe (sempre em nome de Jesus) o que mais quer o nosso coração, mesmo que nos pareça absurdo pedir certas coisas. Tracemos metas, façamos planos e uma lista de prioridades para o ano que vem e coloquemos tudinho no papel para que Deus esteja ciente do que realmente tem importância pra nós. Depois da carta pronta, coloquemos em um envelope, lacramos bem, ajoelhemos sobre a carta e a apresentemos ao Senhor com uma oração. Em seguida temos que guardar a carta em lugar seguro e sempre que se lembrarmos, apresentemos novamente a Deus em oração. Será um jeito diferente de falar com Deus, coisa de filha para pai, e certamente Ele nos fará grandes coisas.
 
Vou lhe dar uma dica importante: Seja sempre específica naquilo que pedir a Deus, como o próprio Deus nos ensina em Marcos 10:46-52...
 
“Jesus ia a entrar na cidade de Jericó, quando passou por um cego, que gritou:
- " Tem misericórdia de mim e ajuda-me." Ao que Jesus lhe perguntou:
- "O que queres de mim?" Foi então que o cego lhe falou especificamente:
- "Senhor, que eu tenha vista". Então Jesus curou-o.”
Repare que Jesus sabia muito bem o que o cego precisava, mas Jesus só respondeu quando ele foi específico, e não quando disse: "Tem misericórdia de mim".

OITO PASSOS PARA RECEBER A RESPOSTA À SUA ORAÇÃO
1) Decida e seja específico naquilo que quer de Deus.
2) Procure uma passagem bíblica que lhe prometa aquilo que quer pedir a Deus.
3) Antes de pedir, medite nessas promessas.
4) Faça a oração ao Pai, no Nome de Jesus.
5) Acredite que recebe a resposta, no momento em que orou.
6) Enquanto espera pela materialização do pedido, louve a Deus.
7) Recuse-se a duvidar.
8) Continue a meditar nas promessas bíblicas, que usou.

I João 5:14-15 - "E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos".
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O respeito que é dado ao Sacerdote na Igreja Ortodoxa



“É um prodígio espantoso a dignidade do sacerdócio, é grande, imensa, infinita."
"[...]a dignidade sacerdotal sobreleva a tudo quanto se pode conceber."

Frases de santo Efrém, o sírio, sobre o respeito e a devida honra que deve ser dada ao sacerdote.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

As mulheres da vida de Jesus - Parte 2

Elas protagonizaram passagens que definiram o cristianismo, estiveram com ele nas pregações e não o abandonaram no calvário. Saiba quem foram as representantes do sexo feminino que acompanharam Cristo em toda sua trajetória

João Loes
 
Era de se esperar que o Novo Testamento – cujos principais textos foram redigidos por quatro homens nascidos e criados em uma cultura eminentemente patriarcal – pouco dissesse sobre as personagens que foram decisivas na trajetória de Cristo. Pudera, na dura descrição de Cícero (106 a.C. - 43 a.C.), filósofo e cronista do tempo de Jesus, as mulheres estavam à frente apenas dos animais na estrutura social. Mas, contrariando a lógica de então, os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João, compilados entre os anos 30 d.C. e 80 d.C., dão enorme importância à presença feminina. Especula-se que a proximidade temporal da influência de Jesus – que não fazia distinção entre homens, mulheres, ricos ou pobres –, associada à expectativa real de que o Messias retornaria em breve à terra para julgar os vivos e os mortos, povoasse o imaginário dos redatores dos evangelhos. 

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“A Imaculada Conceição”,
de Bartolom Estebam Murillo: Maria é a figura
feminina mais importante do cristianismo
 

Com o passar do tempo, porém, o distanciamento das fontes primárias e a institucionalização da Igreja, o que se viu foi o contínuo afastar da presença feminina da vida e do legado cristão, de modo a espelhar a cultura patriarcal de onde ela veio. Um abandono lento, mas persistente do radicalismo inclusivo pregado por Jesus. “A organização e a hierarquização acabaram com o pluralismo das primeiras comunidades cristãs”, argumenta Silva, da PUC.

Mas o legado feminino deixado pelas mulheres contemporâneas de Jesus tem valor inestimável. Serviu de referência para o corpo de fiéis que começou a se formar nos primórdios do cristianismo e nos últimos dois mil anos teve papel fundamental na criação da identidade católica. O que começou com figuras com Lídia de Tiatira e Tecla de Icônio foi terminar em Madre Teresa de Calcutá, passando por Santa Teresa D’Ávila e Santa Juana Inés de la Cruz. Embora as mulheres ainda não gozem do prestígio e reconhecimento que tinham nos tempos de Cristo, a força das histórias daquelas que viveram a fé de forma plena, por meio de atos e palavras, deixou sua marca e continua estimulando mudanças estruturais. “Em pleno século XXI, temos uma igreja que, no que diz respeito às mulheres, ainda está na Idade Média”, protesta a teóloga feminista Yury Orozco. Vale ressaltar que os protestantes estão muito mais evoluídos neste quesito, com bispas ordenadas, inclusive. Que a luta pelo reconhecimento feminino, que já tem dois mil anos, não precise continuar por mais dois mil anos. Mas, se for esse o caso, não há nenhum sinal de que as mulheres vão esmorecer. E isso é ótimo.
 
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“Festa de Casamento em Caná”,
autor desconhecido: foi a mãe de Jesus quem informou que
o vinho da festa havia acabado. E deu-se o primeiro milagre


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domingo, 29 de julho de 2012

As Santas Mulheres aos pés da Cruz!


As Mulheres

Theotókos - Mãe de Deus e nossa...

Nós, pregadores, tentamos impressionar tanto os nossos ouvintes com verdades transformadoras, que às vezes exageramos. Acho que isso ocorre quando dizemos que Jesus morreu sozinho na cruz. Sim, ele foi abandonado por aqueles judeus materialistas, inconstantes, por seus apóstolos e até mesmo pelo Pai, quando tomou sobre si as nossas iniqüidades, mas Jesus não estava completamente só.

Na cena comovente da cruz, vemos as mulheres fiéis na vida de Jesus. Na verdade, três dos evangelhos contam que essas mulheres se achavam à distância, contemplando o que se passava na cruz; mas João 19:25 diz que elas se encontravam próximas à cruz.

Essas mulheres galiléias eram caras amigas de Jesus. Elas o ajudavam como podiam (Lucas 8:3; Marcos 15:41). A compaixão, o amor e a dedicação delas por Jesus em seu ministério e agora em sua morte devem ter incentivado muito a Jesus em meio à crueldade, ao ridículo e à descrença. Salomé, mãe de Tiago e de João, encontrava-se na cruz. Se tivéssemos estado lá, poderíamos ter abandonado Jesus por causa do amargor e do ressentimento. Em Mateus 20:20, ela pediu que Jesus desse lugares de destaque aos filhos dela no reino. Jesus ensinou a ela e a seus filhos como estavam errados em sua ambição.

Salomé
S a mulher que Jesus recusou; ainda assim, lá estava, na cruz S sempre dedicada a Jesus, mesmo sem conseguir o que queria. Muitos desistem de Jesus quando não vêem preenchidos os seus desejos, mas Salomé nos ensina a confiar no Salvador apesar da decepção que possamos sentir.

Maria Madalena
estava lá. Ela já tinha conhecido a desgraça de ser possuída por sete demônios, mas, depois que Jesus os expulsou, Maria era uma nova mulher. O amor dele a havia resgatado, e o amor constante dela por ele jamais se esvaneceu. Mesmo na cruz, quando as pessoas diziam que ele tinha fracassado e era um blasfemador, ela continuou a amá-lo, segundo mostra o seu retorno ao túmulo no dia em que Jesus ressuscitou dos mortos. Não é maravilhoso que a primeira a ver o Cristo ressuscitado tenha sido essa discípula dedicada? Da mesma forma, se permanecermos fiéis ao Senhor, o veremos em toda a sua glória (2 Tessalonicenses 1:10).

Depois vem Maria, sua mãe. Situada sob a cruz, é possível que ela tenha pensado naquele dia em que se achava no templo, uma mãe ainda jovem. Ela e José estavam levando o menininho para ser apresentado ao Senhor. Um velho saiu da multidão e profetizou que aquele recém-nascido seria um Líder de homens, um Rei das nações. Depois disse a Maria diretamente: "Também uma espada traspassará a tua própria alma". Na cruz, cumpriu-se a profecia.

A Theotókos - por um instante - revivendo sua vida
ao lado de seu filho Jesus Cristo.

A espada feriu a alma dela quando pensou nas três últimas décadas que se haviam passado. Ela tinha sido a primeira a dar um beijo terno em sua testa, mas agora essa testa estava coroada de espinhos. Ela tinha segurado as mãozinhas quando ele deu os primeiros passinhos, mas agora essas mãos estavam pregadas numa cruz. Ela tinha guiado aqueles pezinhos no caminho correto, mas agora estavam cravados num madeiro.

Ela deve ter lembrado como ele deixou perplexos os mestres de Jerusalém com o seu conhecimento, e deve ter recordado quando ele lhe disse: "Me cumpria estar na casa de meu Pai" (Lucas 2:49). Ali começava a separação. (Pais, como essa separação dói, não é?) Maria sabia que tudo seria diferente no futuro. Nem sempre entendia, mas guardava a informação no coração e a considerava. Na cruz, o quebra-cabeça começa a fazer sentido e lhe traspassou a sua alma.

Jesus foi crucificado abertamente, diante de todos e de modo vergonhoso. E ali ficou Maria, sentindo a espada atravessar-lhe a alma. Ela viu Jesus lutar para conseguir fôlego, e depois não mais respirou. Se pudéssemos entrar no coração desta mãe e visualizar essa cena no Calvário, sobretudo esses momentos finais, o sacrifício de Jesus seria mais real para nós.

Impressiona-me o fato de Maria permanecer calada. Se havia alguém que soubesse realmente a verdade, teria sido a mãe. O silêncio dela é um testemunho eloqüente de que Jesus é Deus, o Filho que veio em forma humana. Ela permaneceu diante da cruz sem se envergonhar e o amou até o fim. Como foi triste o momento em que Jesus provê um filho para Maria! Mas Maria e João se completavam, porque na morte de Jesus estavam perdendo mais que os outros. Maria perdia um filho, e João perdia seu Mestre, que o amava mais que aos restantes. Nem Maria nem João o teriam de novo da forma em que uma vez o haviam conhecido, num relacionamento terno e amoroso. Jesus entendia o seu amor mútuo por ele e, ao morrer, entregou um ao outro.


Mãe de Deus, consola também a nós...

Jamais subestimemos a importância dessas mulheres. Outros fugiram, mas essas discípulas dedicadas arriscaram tudo para consolar a Jesus em sua angústia. Não teria sido fácil presenciar a agonia, a vergonha e a indignidade de sua morte. Ficaram firmes lá, no entanto. Uma coisa é ficar ao lado de Jesus em seus momentos de alegria e de vitória, no dia de seu poder, quando curou enfermidades, expulsou demônios e ressuscitou mortos. Porém, outra coisa é ficar a seu lado na cruz, quando o céu parecia fechado para os seus clamores e o diabo parecia tão vitorioso. Mas essas mulheres se mantiveram inabaláveis. Nada podia vencer o amor e a compaixão que sentiam pelo Salvador. Que sempre sejamos tão dedicados e firmes em nosso compromisso para com o Senhor quanto o foram essas mulheres.

-por Barry Hudson

sábado, 7 de julho de 2012

AS MULHERES DA VIDA DE JESUS - 01

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“Cristo na Casa de Maria e Marta”,
de Alessandro Allori: as irmãs de Lázaro representam diferentes
modelos de mulher na nascente comunidade cristã

Os homens dominam a história do cristianismo. A começar por Deus, o Pai, onipresente e onipotente, criador e não criadora, passando pelos 12 apóstolos, que não incluíam uma mulher sequer, e culminando com Jesus, Filho e não filha. Curiosamente, porém, são as mulheres que não só participaram, como protagonizaram boa parte dos momentos cruciais da vida de Cristo. Da concepção à crucificação, enquanto homens traíam ou fingiam não conhecer o Messias, elas não se acovardaram diante das dificuldades. Mas quem são essas mulheres e por que elas são importantes? E como, hoje, as cristãs batalham para encontrar mais espaço dentro da Igreja?

Com a leitura dos Evangelhos como relatos simbólicos aliada ao estudo histórico do tempo de Cristo, é possível resgatar o protagonismo de algumas mulheres na vida de Jesus. “Cada época lê os Evangelhos de uma maneira”, resume Stephen Binz, biblista formado pelo Pontifício Instituto Bíblico, em Roma, e autor do livro “Mulheres nos Evangelhos: Amigas e Discípulas de Jesus”, foi publicado nos Estados Unidos em janeiro de 2011. “E as verdades e conclusões tiradas do texto derivam da vida e das prioridades de quem o lê.”

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“A Noite Sagrada”,
de Carlo Maratta: Maria muitas vezes não compreendeu a
mensagem do filho. Mas tinha uma devoção radical por ele

A visão feminina do Novo Testamento sempre existiu, mas o estudo sistematizado com vistas às revisões do papel da mulher na vida e no legado de Jesus é mais recente. O que se convencionou chamar de teologia feminista nasceu com os movimentos pelos direitos das mulheres nos anos 60, quase dois mil anos depois da reunião dos textos que compõem a segunda parte da Bíblia.

“Prevaleciam, e ainda prevalecem, em muitos lugares interpretações dos textos que justificavam a subjugação da mulher”, conta Yury Puello Orozco, teóloga feminista do departamento de Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Às perguntas que buscavam a justificação da existência do mal, por exemplo, convencionou-se afirmar que a culpa era da mulher, que, na figura de Eva, no Antigo Testamento, cedeu às tentações do diabo e comeu o fruto da árvore proibida. “Se as mulheres eram fracas e sugestionáveis como alguns dizem, por que foram elas as testemunhas de momentos-chave do cristianismo, como a morte e a ressurreição de Cristo?”, questiona Yury. “Os apóstolos, na hora do aperto, foram incrédulos e fugiram, enquanto as mulheres permaneceram ao pé da cruz”, lembra.

Uma das que continuaram lá, firme e forte, foi Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, reconhecida como a figura feminina mais importante na vida de Cristo. Não só por estar ali, em um dos momentos de maior aflição do filho que era dela e de Deus, mas por toda sua história ao lado do Messias. “Ela não foi só mãe carnal, foi mãe moral e psicológica”, lembra frei Clodovis Boff, teólogo, filósofo e mariólogo com formação pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica. Segundo Boff, um dos documentos publicados ao final do Concílio Vaticano II (1962-65), o famoso encontro de bispos do mundo inteiro que soprou ventos de modernidade na Igreja, sintetiza bem a natureza excepcional da devoção de Maria. “Diz-se que ela foi uma mulher que peregrinou na penumbra da fé”, afirma o teólogo. Mesmo sem compreender tudo que seu filho dizia e fazia, ela acreditou na palavra de Deus e seguiu dando espaço para que Jesus passasse sua mensagem. “A proposta de Cristo era uma coisa misteriosa, chocou todo mundo e a ela também, mas ainda assim ela o acolheu”, explica.

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“Verônica Segura a Mortalha Sagrada”,
de Simon Vouet: a desconhecida que virou
santa por ter enxugado o suor de Cristo

São muitos os momentos na vida de Nossa Senhora que mostram extrema confiança no projeto divino, mas alguns merecem destaque. Um deles é a anunciação, quando o anjo Gabriel conta a Maria, virgem e noiva de José, que ela conceberia um bebê mantendo-se casta e que esta criança, que deveria se chamar Jesus, reinaria para sempre como Filho do Altíssimo. Diante da grandeza do que foi dito, Maria, embora assustada, aceitou o anúncio como a vontade de Deus e se colocou à disposição do projeto. É difícil imaginar o peso que essa mulher aceitou carregar. Jovem, pobre e prometida em casamento, ela estava grávida em um mundo onde a mulher adúltera – e essa suspeita recaiu sobre ela – era condenada publicamente à morte por apedrejamento. “E ela não assume esse papel como uma testemunha passiva da vontade divina”, lembra Luiz Alexandre Solano Rossi, pós-doutor em teologia e em história antiga. “Maria vive a missão ativamente e trabalha para que ela dê certo.”

Para Rossi, a visita de Maria à prima, também grávida, por intercessão divina, Isabel, no sexto mês de sua gestação, é exemplo claro da disposição da mãe de Cristo em participar do projeto de Deus e não apenas acompanhá-lo como espectadora. “É um prenúncio do protagonismo que ela terá na vida do filho”, afirma. A visita também tem um papel simbólico que fará de Isabel outra mulher importante na vida de Jesus, embora não se saiba se eles se conheceram pessoalmente. Foi no encontro com Maria que Isabel confirmou o projeto de Deus à prima ao anunciá-la como bendita entre as mulheres, além de bendizer o fruto de seu ventre. Para alguns exegetas bíblicos, estudiosos que esmiúçam o que diz o livro sagrado católico, a visita tem forte valor simbólico. Isabel, idosa e estéril, mas grávida de João Batista, representaria o passado que abre caminho e dá as boas-vindas ao novo, que é Maria, jovem e grávida de Jesus. “Entre os tradicionais e partidários mais radicais do judaismo, há quem diga que o Messias, na realidade, seria João Batista e não Jesus, já que o vínculo com o passado judaico do primeiro é mais forte que o do segundo”, afirma Padre Haelio Geovani de Oliveira, professor de Pedagogia da IFETE/CE e FALC/CE.

 
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“Maria Magdalena”,
de Giovanni Pietro Rizzoli: a preferida de Jesus, escolhida por
ele para anunciar a ressurreição, símbolo máximo do cristianismo

As dúvidas sobre o messianismo de Jesus o acompanharam sempre. Já adulto, durante suas peregrinações, Cristo teve de lidar inclusive com a desconfiança de homens de seu círculo mais íntimo. Com as mulheres que também o seguiam, porém, a situação era diferente. Do pouco que se sabe delas, fica claro que viviam a fé de forma plena. “Elas ajudavam a arcar com os custos do ministério de Jesus e a tocá-lo adiante sem questionamentos, o que mostra uma obediência saudável e importante naquele momento”, conta Binz, o biblista. O autor lembra ainda quão estranho devia ser, na época, ver um profeta circulando com um grupo de seguidores que incluía um número razoável de mulheres. Afinal, o gênero feminino, como os estrangeiros, os pobres e os doentes, vivia à margem da sociedade.

Mas era na margem que Jesus caminhava e foi lá que ele encontrou outra mulher que seria fundamental em sua vida: Maria de Magdala, também conhecida como Maria Madalena. Exorcizada por ele de sete demônios, ela passou a segui-lo e se tornou seu braço-direito no ministério. Jesus deu inúmeras demonstrações de confiança a Maria Madalena – boa parte registrada nos evangelhos canônicos e outra contada nos chamados apócrifos, escritos que datam quase em sua totalidade do século III, mas que não foram incluídos na “Bíblia”. Ela é chamada de apóstola dos apóstolos, por exemplo, e chega a despertar ciúmes nos homens que seguem Cristo. A mais poderosa das demonstrações de confiança do Messias em Madalena, e, por extensão, nas mulheres, foi o fato de tê-la escolhido para ser a primeira testemunha de sua ressurreição, o momento definidor da fé católica. Foi ela quem viu e anunciou aos apóstolos que Jesus havia aparecido a ela ressuscitado.

A predileção de Cristo por Maria Madalena é tamanha que ela semeou especulações de que ambos teriam se envolvido romanticamente. A tese foi explorada, virada e revirada nos últimos dois mil anos e certamente continuará rendendo histórias, como a contada por Dan Brown no best seller “O Código da Vinci”, de 2003. Em certa medida, a recusa em aceitar que não houve romance entre os dois mostra que a natureza da mensagem de amor incondicional não necessariamente romântico de Jesus continua sendo revolucionária e de difícil compreensão. “A figura de Maria Madalena traz uma crítica aos códigos de pureza e mostra, na prática, o quanto a mensagem de amor de Jesus é para todos”, explica o padre Marcio Fabri dos Anjos, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

E cada um vive a devoção à sua maneira. A história de outras duas mulheres próximas de Jesus na “Bíblia” é exemplo disso. Marta e Maria, irmãs de Lázaro, têm dois encontros importantes com o Messias. E o primeiro é representativo das diferentes naturezas que a fé pode ter. Nele, as mulheres recebem Jesus, que circulava pela região de Betânia, na casa onde moravam. Ao ver o Messias, Maria abandonou os afazeres domésticos e se sentou aos pés de Cristo para ouvi-lo. Na tradição de então, sentar aos pés de alguém é postura clássica do aluno diante do mestre. Já Marta repreendeu a irmã e Jesus por tê-la deixado sozinha com as obrigações do lar. “Há quem coloque as duas em oposição – uma certa e outra errada”, explica o teólogo Rossi. “Na verdade as atitudes se complementam.” Maria representaria a porção contemplativa da fé, enquanto Marta a prática.

Nem todos, porém, concordam com esse entendimento do episódio. Os defensores do protagonismo de Maria sobre Marta argumentam, por exemplo, que, ao se sentar aos pés de Jesus, ela questiona a função feminina, abandonando as regras que a amarravam aos afazeres domésticos. A outra, alheia à boa nova, continuaria muito ligada às tradições com as quais Jesus pretendia quebrar. Ainda assim, dizem os ardorosos defensores de Marta, sobraria uma função importante para ela. Sendo dela a responsabilidade sobre o lar – e o lar, na igreja primitiva, era onde a fé cristã era praticada clandestinamente –, ela surgiria como a grande autoridade do espaço de fé. “Em última instância, essas mulheres são importantes por que mostram que não existe só um modelo de mulher na nascente comunidade cristã”, lembra Rossi. “Elas têm liberdade para escolher o que querem ser.”

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“A Ressurreição de Lázaro”,
de Andrea Vaccaro: Maria representa a contemplação
e Marta a prática cristã

Foi esse espírito que fez engrossar a fileira de mulheres conhecidas e desconhecidas que acompanharam Jesus do início de sua peregrinação à crucificação. Os evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas são explícitos quanto à numerosa presença feminina na paixão e ao pé da cruz. A importância delas, aliada ao fato de que muitas não foram identificadas, alimentou uma verdadeira fábrica de lendas sobre o papel que elas tiveram nesses momentos definidores. Uma dessas narrativas conta a história de uma desconhecida que teria enxugado o suor do rosto de Cristo com um pedaço de tecido no caminho do Calvário. O pano teria ficado marcado com as feições de Jesus, antecipando o que aconteceria com o manto mortuário, reconhecido atualmente como Santo Sudário, a principal relíquia católica. Já a tal mulher desconhecida entrou para a história como Santa Verônica, nome atribuído a ela por significar “imagem verdadeira”.

Era de se esperar que o Novo Testamento – cujos principais textos foram redigidos por quatro homens nascidos e criados em uma cultura eminentemente patriarcal – pouco dissesse sobre as personagens que foram decisivas na trajetória de Cristo. Pudera, na dura descrição de Cícero (106 a.C. - 43 a.C.), filósofo e cronista do tempo de Jesus, as mulheres estavam à frente apenas dos animais na estrutura social. Mas, contrariando a lógica de então, os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e João, compilados entre os anos 30 d.C. e 80 d.C., dão enorme importância à presença feminina. Especula-se que a proximidade temporal da influência de Jesus – que não fazia distinção entre homens, mulheres, ricos ou pobres –, associada à expectativa real de que o Messias retornaria em breve à terra para julgar os vivos e os mortos, povoasse o imaginário dos redatores dos evangelhos.

Com o passar do tempo, porém, o distanciamento das fontes primárias e a institucionalização da Igreja, o que se viu foi o contínuo afastar da presença feminina da vida e do legado cristão, de modo a espelhar a cultura patriarcal de onde ela veio. Um abandono lento, mas persistente do radicalismo inclusivo pregado por Jesus. “A organização e a hierarquização acabaram com o pluralismo das primeiras comunidades cristãs”, argumenta Silva, da PUC.

Mas o legado feminino deixado pelas mulheres contemporâneas de Jesus tem valor inestimável. Serviu de referência para o corpo de fiéis que começou a se formar nos primórdios do cristianismo e nos últimos dois mil anos teve papel fundamental na criação da identidade católica. O que começou com figuras com Lídia de Tiatira e Tecla de Icônio foi terminar em Madre Teresa de Calcutá, passando por Santa Teresa D’Ávila e Santa Juana Inés de la Cruz. Embora as mulheres ainda não gozem do prestígio e reconhecimento que tinham nos tempos de Cristo, a força das histórias daquelas que viveram a fé de forma plena, por meio de atos e palavras, deixou sua marca e continua estimulando mudanças estruturais. “Em pleno século XXI, temos uma igreja que, no que diz respeito às mulheres, ainda está na Idade Média”, protesta a teóloga feminista Yury Orozco. Vale ressaltar que os protestantes estão muito mais evoluídos neste quesito, com bispas ordenadas, inclusive. Que a luta pelo reconhecimento feminino, que já tem dois mil anos, não precise continuar por mais dois mil anos. Mas, se for esse o caso, não há nenhum sinal de que as mulheres vão esmorecer. E isso é ótimo.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

As Mulhres e seus Ministérios...

DÉBORA

"E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo". (Juízes 4:4,5).

1. Profetisa e Juíza
Débora, uma mulher casada, exercia dois cargos: um como profetisa, e outro como governadora e juiza.

Sob a liderança de Débora, os filhos de Israel foram libertos de uma ocupação de vinte anos de duração por um exército estrangeiro.

Através de discernimento profético, a profetisa Débora solicitou que o general israelita Baraque saisse com 10.000 homens contra uma força superior de cananeus que possuíam 900 carruagens de ferro. Baraque liderou a batalha contra o exército cananeu liderado pelo general Sísera, e os derrotou.

Enquanto fugia, o General Sísera procurou refúgio na tenda de uma família nômade, cuja matriarca era Jael. Eles eram isarelitas, mas Sísera não sabia disto. Jael ofereceu-lhe hospitalidade. Quando o general estava dormindo profundamente, ela pegou uma estaca de tenda e um martelo. Com um poderos golpe, ela atravessou a estaca na cabeça de Sísera. Ele morreu instantâneamente.

Assim sendo, duas mulheres foram participantes principais nesta drámatica libertação de Israel dos seus opressores.

2. Cumpriu um propósito
Mais tarde Débora cantaría este cantico "fez-me o Senhor dominar sobre os poderosos". Jz.5:13
Por que então, existindo precedentes bíblicos para as mulheres cumprindo papéis importantes no propósito de Deus, a liderança masculina de igreja usurpa para si regras contra o ministério das mulheres?
HULDA
Então foi o sacerdote Hilquias, e Aicão, Acbor, Safã e Asaías à profetiza Hulda, mulher de Salum, filho de Ticvá, o filho de Harás, o guarda das vestiduras (e ela habitava em Jerusalém, na segunda parte), e lhe falaram. (II Reis 22:14)

1. Profetisa de reforma
Durante o reinado do Rei Josias, o Livro da lei foi descoberto no Templo. Quando os sacerdotes comeãram a lê-lo, perceberam que a nação havia se desviado muito dos caminhos de Deus. Eles viram que a nação estava em perigo de julgamento.

Para descobrirem o que fazer, eles foram falar com esta notável profetisa, a qual lhes transmitiu coisas específicas sobre um julgamento vindouro já determinado nos conselhos do céu.

Pelo fayo de Josias ter se arrependido, Hulda disse que os julgamentos determinados não viriam durante o seu reinado, e sim mais tarde.

Hulda inspirou o Rei Josias, o sumo-sacerdote, e os outros lideres de Israel a implementarem as mais amplas reformas morais e espirituais já registradas. O Resultado disto foi uma virtual onda gigantesca de reavivamento e arrependimento.

Leia 2 Reis 22 e 2 Cronicas 34 para ver os detalhes dos impressionantes resultados do ministério de Hulda como profetisa. Nenhum ministério profético registrado jamais produziu uma transformação tao abrangente assim na nação de Israel num periodo de tempo tão curto quanto este.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

As Mulheres no Novo Testamento


AS CARACTERÍSTICAS DA MULHER NO NOVO TESTAMENTO


Ao examinar-mos o Novo Testamento, descobrimos a posição das mulheres piedosas, honradas e belas no mais alto grau. Maria – "agraciada""bendita entre as mulheres"; sua prima Isabel, mãe de João Batista; Ana, idosa viúva de oitenta e quatro anos, dedicada ao serviço de Deus, são as mais belas personagens diretamente ligadas ao nascimento de Cristo. Maria, irmã de Lázaro, “escolheu a melhor parte”, ao colocar-se aos pés do Senhor para ouvir-lhe os ensinamentos. Foi ela que O ungiu para o Seu sepultamento, uma ação que jamais perderá a sua fragrância "onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, será também contado o que ela fez para memória sua" (Mt 26:13); Febe foi uma servidora da igreja e socorreu a muitos (Rm 16:1); Lídia hospedou o apóstolo Paulo em sua casa (At 16:40); Priscila, ajudou Áquila a expor com mais exatidão o caminho de Deus a Apolo (At 18:26).


A verdadeira beleza da mulher está no seu interior.
Seu fruto é o resultado daquilo que ela é.

Somos lembrados das "mulheres gregas da classe nobre" que creram (At 17:12). Paulo, no final da carta à igreja em Roma, faz uma saudação e um claro elogio a Trifena, Trifosa e Pérside, mulheres que trabalhavam no Senhor (Rm 16:12). À Maria Madalena foi concedida a alta honra de transmitir aos demais discípulos a ressurreição de Cristo (Jo 20:17). E o que dizer de “Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens” (Lc 8:3). Mulheres que foram alcançadas pelo toque, pela presença poderosa de Jesus. Sara. Apesar de não estar na lista das mulheres do Novo Testamento, é nele citada com destaque e permanece como o exemplo das "santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos", pois lemos que "Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem" 1Pe 3:5,6 Que belo e honrado caminho foi trilhado por essas mulheres! Que possamos encontrar as descendentes dessas piedosas mulheres entre nós!

Os apóstolos Paulo e Pedro estabeleceram algumas qualidades destinadas especificamente às mulheres. Estas características servem como critérios para avaliar o perfil da mulher no novo testamento:

“Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo.” 1 Timóteo 3:11

1) Sejam respeitáveis – A palavra grega é semnas, que quer dizer venerável, honrado. A mulher que vive de tal maneira que pode ser reverenciada por seu caráter. Um estilo de vida respeitável, reverente e digno, que faz com que o "adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito". Seu caráter é expresso através de seu falar, olhar, ouvir, etc. Ela vive o que ela prega, e por isso, esta apta a ensinar as mais jovens. É respeitável e sensata e não impede o ministério dos maridos. São ajudadoras orando, ouvindo, sendo transparentes, amiga, se submetem, procuram ajudar os maridos. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Filipenses 4:8 )

Nesse texto Paulo dá uma lista daquilo que deve ocupar nosso pensamento.Tudo o que alimenta a carne nos faz perder o respeito por nós e pelos outros. São fontes de impureza: leitura de romances, pois alimentam a fantasia da carne e gera insatisfação com a nossa vida; leitura de revistas que incentivam o modismo, o sexo, etc...; olhar a tv que incentiva a violência, o adultério, a agressividade, etc... São fontes de impureza diante de nossos olhos e o nosso pensamento pode ser ocupado por tudo isto. Como desenvolver nossa capacidade de ser respeitável? Renovando a nossa mente com a palavra.

2) Não maldizentes – Nossa característica como mulheres é falar muito. Nós somos precipitadas, por isso temos que controlar a língua. O que é maledicência? É falar de alguém, mesmo que seja verdade, para outra pessoa sem que a pessoa a quem se esta referindo esteja presente. Falar com motivação de diminuí-la, com o objetivo de exaltar seus defeitos, de esclarecer e trazer a luz seus problemas afim de denegrir sua imagem, afim de que aquele a quem eu estou falando, fique preconceituoso quanto à pessoa de quem eu estou falando. Isto é um mandamento: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros” Tg 4:11 Ao invés de comentar a respeito da vida de terceiros devemos orar.

3) Temperantes – Ser temperante é, em suma, ser bastante sábio para reconhecer quando seus apetites oferecem o perigo de subverter sua própria razão e vontade, escravizando-o e sentenciando-o a constantes e sucessivos excessos. Quando se perde-se o senso daquilo que é conveniente, entregando-se à própria vontade. A mulher temperante, portanto, reconhece essa "zona de perigo da vontade" e decide deliberadamente manter dela uma distância segura e bem demarcada. A mulher temperante é uma mulher controlada. Sabe controlar seu jeito de ser, busca com perseverança o domínio próprio, fruto do Espírito Santo em nós. Ter um coração igual ao de Jesus.


4) Fiéis em tudo – Devemos ser fiéis em tudo e não apenas em algumas coisas. É a fidelidade e não a habilidade no serviço do Senhor que agrada o nosso pai. O que Deus quer é que sejamos fiéis igualmente na mesma intensidade e constância no ler, no orar, no louvor, no zelo com as coisas dos irmãos, etc. Se não és fiel no que é meu, como lhe confiarei o que é teu? Uma pessoa em quem se pode confiar que efetuará negócios, executará instruções e se desincumbirá de deveres de maneira fiel. Ser fiel é uma qualidade que denota maturidade cristã que em particular capacita a pessoa passar adiante informações sem deixar de mencionar detalhes importantes e sem criar confusão.


Para pensar:
ü Sou fiel em preparar refeições adequadas e na hora certa;
ü Sou fiel em manter a casa arrumada e limpa;
ü Sou fiel em manter as informações confidenciais realmente confidenciais;
ü Sou fiel em me manter sempre leal ao meu marido, espiritualmente, moralmente e em qualquer outra área;
ü Sou fiel em gastar o dinheiro com cuidado comprando com moderação.


“Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, 4 a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, 5 a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.” Tito 2:3-5
1) Mestras do bem – Embora variem os limites de idade específicos, as mulheres mais velhas tem a responsabilidade de prover um exemplo positivo para as mais jovens. Ser mestra do bem, significa demonstrar o que é bom com um estilo de vida cristão . O sinal de maturidade para uma mulher, é conhecer a palavra de Deus, e ela só poderá ser mestra do bem se conhecer a palavra de Deus, porque todo o bem vem de Deus. Termos atitudes que demonstrem sensibilidade. Muitas mulheres, por viverem o que ensinam, por praticarem o bem, que não almejam para si a missão de pregadoras ou pastoras, são mestras do bem. Temos que ser sensíveis a Deus pois só ele é a fonte do bem. No dia em que procuravam a Jesus para o prender, Maria lhe derrama o que tinha de melhor. Ela era desprendida dos conceitos da época, desapegada, uma mulher que amou e seguiu Jesus até com o ridículo de sua própria imagem. Ela é um exemplo a seguirmos.
2) Amarem a seus maridos Instruírem indica um processo de instrução até o ponto em que as esposas se sentissem amigas de seus marido, em que se sentissem seguras e aconchegantes na presença deles; que tivessem um sentimento profundo de confiança e entrega emocional com eles. É necessário a comunicação com amor.
3) Amarem a seus filhos Lembrar que os sentimentos negativos são normais em certas circunstâncias, mesmo para uma cristã madura. As pressões da vida familiar são bastante reais, especialmente na fase em que as crianças são pequenas; daí sentir certo ressentimento em ralação as crianças não é falta de amor. As mulheres mais velhas devem aliviar o fardo de ansiedade e sentimento de culpa da moça, mostrando a ela que passou pelas mesmas emoções. Os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3).
4) Sensatas – Sensato, sóbrio, criterioso, moderado, descrevem uma pessoa que tem pleno controle de suas faculdades físicas, psicológicas e espirituais. Uma pessoa que não está escravizada a seus desejos, impulsos e paixões. A mulher sensata é ponderada, prudente tem senso. Ter bom senso é ter capacidade para pensar. É o oposto da precipitada (Pv 19:2). Temos que encontrar o equilíbrio entre emoção e coração (Pv 31:30). O temor ao Senhor é a base para a sensatez. Não vou ser sensata em cima do que penso, mas em cima do que o Senhor me orientar, do que ele me tem ensinado. A mulher sensata tem como características: buscar conhecer o Senhor, buscar conhecer o ensino e praticá-lo. Ela despreza sua própria vontade e seus desejos: Gl 5:24 ; Cl 3:5. O Senhor nos quer mulheres sensatas, não como as virgens néscias (Mt 25:1-13). Ele nos quer cheias do Espírito Santo, vigilantes, prontas sempre para o que ele requer de nós. Se formos mulheres imprudentes, o Senhor quer que mudemos de atitude. A mulher sensata é organizada, zelosa, sabe administrar o seu tempo (Pv 31:13-27). O Senhor não se agrada da mulher insensata (Pv 11:22 ; Is 32:9-11). Em que devo ser sensata? Devemos ser sensatas na prática de tudo que temos recebido, levando o testemunho do que Jesus nos tem revelado.
 
5) Honestas – Paulo afirma que a honestidade tem valor inestimável, indiscutível nunca passa. Ser honesta é ter a mente pura como vimos anteriormente no texto de Fl 4:8 A palavra grega hagnos significa alguém que não é contaminado pela carnalidade, que é casto, modesto.
Paulo importava-se que todas as cristãs tanto jovens como idosas, se compenetrassem de sua responsabilidade em manter ralações puras com os homens.
6) Boas donas de casaAlguns acham as afirmações de Paulo muito influenciadas por seu próprio ambiente judaico e pela cultura da época, o que as torna quase inaplicáveis no século vinte. Uma mulher de Deus madura , e neste caso casada, deve ser uma boa dona de casa. Pode ter atividades fora do lar, ter empregados se puder. Deus estabeleceu certos papeis temporais e funcionais para mulher, mas isso não torna pessoa de segunda classe.. Desde o inicio da criação, e especialmente após a queda, o plano de Deus é que a prioridade da mulher casada seja o seu lar.
7) Bondosas – Ser bondosa é ter boa índole, ser generosa. Ser notável por alguma coisa, ser uma pessoa distinguida, gentil, generosa, boa Ex: Dorcas At 9:36. Jesus diz que só há um bom, que é Deus, para essa mulher o bem estar dos outros é sempre o mais importante. Alguém disse: “Aquilo que você faz fala tão alto que não permiti que eu ouça o que você diz”. A bondade é fruto do Espírito Santo e ser bondosa é viver no Espírito Gl 5:22. A mulher bondosa cuida daqueles com quem vive 1Cor 13:4-7- Deus é amor e em Corintios vemos como viver esses amor em nós. O amor bondoso vem de Deus. A mulher bondosa está disposta a quebrar regras para agradar a Deus. Ela não faz acepção de pessoas, é equilibrada emocionalmente, não é melindrosa. Agrada a Deus com o seu tempo. O Senhor quer que desenvolvamos nossas virtudes.
8) Sujeita a seus próprios maridosNão adianta a mulher estar fazendo a obra de Deus, evangelizando, salvando almas, curando enfermos, libertando os cativos, edificando outras mulheres, se em sua casa ela entristece o Espírito Santo não se submetendo ao seu marido. A mulher que ainda não compreendeu a seriedade da submissão, ainda não entendeu o que o Senhor Jesus quer dela. Ainda não entendeu como agradar ao Senhor, ainda não conseguiu negar-se a si mesmo e não tem sido discípula do Senhor.
Pedro 3:1-4 diz: Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.
O que Nosso marido pode afirmar a nosso respeito? Uma esposa bem vestida, com cabelos bem arrumados, com uma bela maquilagem, com um comportamento aparente na frente de outras pessoas? ou ele pode destacar, apesar disso, uma mulher mansa, que teme a Deus? Pense mulheres! Podemos observar que uma mulher temente a Deus, calada, com seu procedimento, pode ganhar seu marido incrédulo, quanto mais se seu esposo já for obediente à Palavra. Com certeza vocês podem melhorá-los com seus procedimentos de submissão e temor diante de Deus; sem falar nada. Não é gritando, brigando, se vingando ou expondo seus maridos para outras pessoas, mas, sim em obediência a Deus; tendo um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.
Pv 9.1-6 “A casa da mulher sábia é um santuário, um refúgio, um lugar de refrigério. Ainda que não sejamos assim, mesmo que haja em nós áreas a serem corrigidas, temos que perseverar para sermos sábias como a mulher descrita”.