domingo, 29 de abril de 2012

Catequista, animadora... Assim é ser esposa de um padre!


A mulher na Igreja Ortodoxa ontem, hoje e sempre...

Ser esposa de um padre não é tarefa fácil. Principalmente nesta sociedade ocidental - que estamos inseridos(as); onde esse tipo de vida eclesiástica é tão desconhecida no Brasil.

Sou casada há praticamente 12 anos com o atual pároco da cidade de Mossoró/RN, o Padre Haelio Geovani de Oliveira. Não é tarefa fácil. Ser presença feminina na vida de um SACERDOTE requer um compromisso ainda maior de exemplo de vida, de luta e de conformidade com o Santo Evangelho. Assumo com ele uma responsabilidade; a de animar e educar os diversos cristãos que Deus nos dá.

Viver o SACERDÓCIO com meu marido é saber levar uma palavra amiga, solidária, de alegria e de conforto. É sermos um ponto de partida e chegada de tantos e tantas famílias desesperançadas, marginalizadas, descriminadas. É termos uma vida de oração enraizada à luz da Palavra de Deus e da Santa Eucaristia - vivienciando os sacramentos salvíficos de nossa fé cristã ortodoxa.

Por falar na oração dominical eucaristica, não entendo a "família" que vai a "missa" apenas a senhora esposa e seus filhos(as). Para mim não existe liturgia eucaristica sem a presença - por completa da família. Se a MISSA começa no ato do querer participar da liturgia - ainda em casa -  assim a missa é MISSA.

Como já havía falado anteriormente; a nossa presença é animadora, catequizadora, primordial na vida dos nossos maridos sacerdotes. Nossa vida de oração - a esposa que ora - é uma peça fundamental na vida de toda e qualquer mulher que ama e zela por sua família - embora desestruturada, mas saiba que é sua família! Por isso minha senhora, meu senhor, reze! Ore ao Pai-Nosso de todos os dias, de todas as horas! Deus! O meu esposo sempre me diz que a catequista primeira de toda e qualquer comunidade ortodoxa - onde o sacerdote é casado - é a fígura de sua esposa.

Senhoras esposas de tantos sacerdotes do meu Brasil, acompanhem seus maridos no Ofício Dominical da Santa Eucaristia. Lembrem-se do compromisso assumido no matrimônio. Somos uma família santa que servirá de exemplos a tantas famílias que batem à nossa porta pedindo ajuda espiritual. Vamos assumir nosso papel de catequistas - a partir dos nossos filhos(as) que Deus nos confiou - na família, na sociedade e principalmente na comunidade religiosa que estamos inseridos.

A família que reza unida... Permanecá - em todos os momentos difíceis - unida!

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